Sinto a tua falta,
Não da pessoa,
Do que me foi oferecido.
Não te procuro,
Apenas te tento escutar, e
Longo silêncio se instalou.
Por onde andarás?
Nada me dirás,
Foi o acordado.
Encontrar-te-ei noutro lugar?
…
Assim me respondes,
Eternamente,
Como sempre,
Agora,
Como dantes, e
No futuro,
Se nos voltarmos a encontrar.
Mas hoje pensei em ti.
Mando estas palavras contra o vento,
Que me as devolve,
Desordenadas, e
Penso que é uma tua resposta,
Onde nada faz sentido,
Apenas a ilógica da tua (não) existência.
Seres uma loucura alegre,
Estrada invisível que me guia,
Sem perguntas,
Nem direito a respostas.
Nada é válido,
Apenas a razão de se ser
Numa existência irracional.
O irracional de existires em corpos diversos.
segunda-feira, abril 04, 2005
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2 comentários:
Gostei muito, pois identifiquei-me: podia ter escrito igual. (Parvoíce ou não!)
Boa sorte.
entãoescreve...esvai-te pela escrita...
danke schön
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