Não abro
É mais do mesmo,
Penso eu.
Batem à porta
Abro-a
Ninguém lá está.
Estranho, surpreso.
Fecho a porta.
Batem à porta
Imagino-a
Ruiva?
Do outro lado
Morena?
Esperando,
Sem cabelo?
Qual será a sua altura?
Batem à porta
Não contenho gargalhadas,
Seria bom partilha-las.
A porta permanece fechada.
Batem à porta
Abro e digo olá
Fecho-a, na minha cara.
Bato às portas
Busco as que não abrem,
Ou imagino que ninguém existe do outro lado.
Parto sem querer saber.
E se a porta abre?
Entro?
Fecho-a,
Na minha cara.
segunda-feira, agosto 22, 2005
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário