Fora o tempo,
O sono e sonhos,
Percorrem a vida.
Habitada,
- quase todos os dias –
Abandonada,
A cada manhã.
Arrumam-se em caixotes,
Tal como as memórias.
Insónia irrompe,
Intruso indesejado,
Tal como os primeiros raios,
E o despertar do galo.
O tempo é indiferente,
Não sorri nem tem pena,
Passa, como sempre,
Ao seu ritmo.
O olhar desperto,
Recorda outras memórias.
Um segundo ser um eternidade,
A eternidade num fechar de olhos.
quinta-feira, novembro 17, 2005
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Despedir?
Mas nunca mais voltas a estas páginas da net?
se voltas não é nenhuma despedida, porque os encontros ou pontos de comunicação persistem.
beijo e bom proveito nessa tua nova experiência de vida (da qual neste momento muito invejo)
Enviar um comentário