sexta-feira, março 16, 2007

Gotas de liquido,
Preenchem fundo de copos
impulsivos tragos
cantos mijados
cidade marcada
cheiros humanos sem significado
vontade de ir
nao voltar
nunca chegar a lado nenhum.
O fim da linha já está traçado
Porque inventar outro?
segue-se nova bebida
tudo de novo
um olhar
leve toque
resposta sentida
ébria língua
trocam-se liquidos
um mais que o outro
até nao mais poder
antes disso
mero boneco
sem vida
apenas, carne flácida
por penetrar.
dorme-se
pensando no céu
sem pensar no dia seguinte.

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