segunda-feira, abril 30, 2007

(In)conciência de Actos

Ao volante do carro,
Descobre que não se lembra
De onde veio
Por onde passou
Quem teve a guiar o automóvel até esse momento.
Não carrega no travão
Deixa-se ir,
Observa a paisagem
Olha-se através do retrovisor
Reconhece a pessoa do outro lado
Reconforta-se com a familiaridade,
Sorri!
Entretanto,
Esqueceu-se porque olhou para o retrovisor
Que guia um carro
Que não sabe para onde vai.
Pressiona o pisca
Acelera e deixa para trás
Um carro
Talvez mais um sonho
E a consciência dos seus actos.

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