Há muito que está vazia
Numa ausência total de rasgos que lhe tragam vida.
O medo da incerteza
- inexistência de limites -
De tudo estar outra vez por construir
Tem afastado o meu olhar
Onde só encontra uma brancura
Mais gélida que a neve
De onde não se volta.
Hoje voltei a romper nela,
Descarreguei raios de tinta azul
- a recarga era nova –
e o desassossego escorreu até aqui
local ao qual retorna esporadicamente
a espaços cada vez mais distantes.
Sem comentários:
Enviar um comentário