A cama nem sempre dá descanso
O corpo grita por mais
O cérebro faz tudo em modo automático
Até a comida é absorvida sem sabor.
Aos poucos
A luz entra por debaixo da porta
A água quente abraça-te
O vento desperta-te
E voltas a querer sentir.
A viagem
Nunca deixa qualquer rasto
Apenas nos ouvidos
E altifalantes exaustos.
Mas quando pensavas
Estar preparado
Sentes que és um capitão
De um navio
Com naufrágio programado.
Sem comentários:
Enviar um comentário