“A “crioulização” cultural não conduz à morte das culturas mas sim à sua reinvenção.” disse Daedalus, mas não será por si a cultura uma reinvenção constante? Só através do processo de crioulização e processos semelhantes é que ocorre essa reinvenção?
Não serão as crianças de hoje, a cultura do futuro? Serão elas iguais aos pais? Até que ponto? Até que ponto é reprodutível, essa semelhança? O que muda? Se muda, logo não é constante?
A cultura “é um mundo em que identidade, diferença e valor cultural são permanentemente produzidos e contestados” , diz-nos Dias, José António Fernandes (2001:115).
Aqui remeto para o poema do Tiago, que está transcrito no texto anterior a este, e seguramente que ele não se estava a referir a isto, mas serve para reflectir, não será a cultura uma acto de repetição que nunca se repete? E mesmo que se pretenda repetir nunca o consegue?
sábado, setembro 06, 2003
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário