Imagino um ponto,
Nada o penetra,
Só o som dilacerante,
Acto sem sucesso e obstinado, de
Rasgar a brancura,
Tal como um bisturi,
Atravessa a pele.
A marca,
Sem cicatriz visível,
É o silêncio de um mundo,
Sem precipício.
Encerra-se sobre si mesmo,
Inicia onde termina,
Mudo e sem solução,
Eternamente,
Mesmo depois, quando
Quebra no chão.
segunda-feira, outubro 10, 2005
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