Esperei por ti,
não apareceste,
não quando lá me encontrava.
Fui-me embora,
simplesmente,
sem rasto ou raiva.
Peguei na minha carcaça,
enfiei-a no carro, e
carreguei no acelerador.
No carro,
cuspiasse música,
aos berros,
tu não ouviste,
mas isso já me era indiferente.
Sentado no pequeno muro,
com vista para a baixa,
com o telemóvel na mão,
a fingir de companhia,
deixaste-me plantado,
sozinho,
apenas com a companhia,
das pedras da calçada.
Já lá não estava,
quando me tentaste apanhar,
era tarde,
para ti,
para me encontrares.
Fluía com a torrente,
de uma coluna,
perto do meu ouvido,
na escuridão,
que o meu quarto encerra.
sábado, novembro 15, 2003
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário