terça-feira, dezembro 23, 2003

Jogo de espelhos

Acabei onde tudo começou, no EU.
O ciclo indeterminado que todos representam.
Apenas um mero jogo, dizem alguns, onde outros discordam. Para estes tem de ser algo mais que um mísero jogo. Se levas a brincar, deves ser eliminado e expulso do ciclo privilegiado.
Onde entra o EU, no meio de tudo isto? No jogo de se ser o EU, que outro forneceu, o que deixa de ser o EU, para ser outro, portanto o TU. O EU tornasse num TU.
Mas se o TU é fornecido por outro EU, supostamente, que como vimos é um TU, quem será o EU inicial?
É tudo um jogo de espelhos onde um apenas reflecte um outro, para outros. Se o jogo não acaba, como pode ter fim ou inicio?
O inicio foi uma cusqueña, seguida de outras, em castelhano, quando o português, seria supostamente, a língua mãe.
No final, da cusqueña e do EU e TU, a culpa é da língua mãe por ter uma palavra como o EU, o que quer que isso seja.

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