Em terra estranha,
Língua estranha,
Hábitos estranhos,
Pessoas que também o são.
Pedaços brancos,
Como companhia,
(no) presente para o futuro,
onde rasgos de azul,
relâmpagos que não se vêem,
só se pressentem pela sua luminosidade.
Delicerando,
Carnívoras ávidas de carne,
Branca,
Turvando-a cada vez mais de azul.
Um recanto,
No meio da estranheza.
Pessoas reais,
Cravadas na pedra,
Inscritas como personagens
Noutras vidas,
Adulteradas, em
Actores da comédia,
(da) vida real.
Pequenas obreiras,
Formigas que nunca pararam,
Ocupando espaços
Criando espaços neles
Transformando-se no próprio espaço.
Num espaço estranho,
Decorado de azul,
Branco de início, memória do diferente,
Retida numa rede,
Agora familiar (como a lã de bebé alpaca).
segunda-feira, janeiro 19, 2004
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário