Ter medo?
Seguramente.
Ter medo da passagem que me leva a ela,
Isto é,
Cada dia.
É isso que me incomoda disse ela.
A mim também disse eu,
Mas como é que se vive com ela disse ela,
Com o inevitável? disse eu.
Ela lá está,
Como o coração,
Desde o primeiro dia,
Omnipresente.
Conciliar isso dentro de nós próprios disse ela,
É uma árdua tarefa que se deve largar logo de inicio disse eu,
Como? perguntou ela
Como o quê? respondi eu
Ela é a não reconciliação,
O termino,
O fim,
O inicio…
…. Do inesperado?
De que tens mesmo medo? perguntei,
De não conseguir controla-la disse ela,
Mas há tanta coisa que não controlas e não te incomoda disse eu,
Mas isto é diferente respondeu ela,
Como assim? redargui eu.
Com esta não há enganos disse ela,
Quando se falha é de vez disse eu,
Exacto, tu compreendes disse ela,
Mas nada podes fazer disse eu,
Mas gostava disse ela,
Porque não te ocupas de problema viáveis disse eu,
Porque esses têm soluções e eu não quero soluções disse ela.
domingo, abril 18, 2004
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