Virados de costas!
- talvez não,
não estaria correcto -.
Caminhavam em sentidos opostos!
- creio que também não,
não era isso -.
Pertenciam a mundos distintos,
Onde se cruzavam,
Por breves instantes,
Na zona de intercepção dos círculos.
Olhavam
E reconheciam-se,
Cruzavam
E impregnavam-se.
Depois,
Só restava o cheiro.
Cada qual,
Inserido no seu circulo,
Com outras intercepções,
Nenhuma em comum,
Nesses instantes,
Tal como de comum,
O tinham,
Nos outros.
Na verdade,
Nada disto é correcto.
Se cada instante fosse um circulo,
Daí se concluía que existem,
Círculos comuns e incomuns,
Que cada qual tem a sua importância,
Devida,
Como cada um a quer.
Se assim o é,
Não existem mundos distintos,
Mas círculos momentâneos,
Não partilhados,
Num mundo comum.
- talvez não,
não estaria correcto -.
Caminhavam em sentidos opostos!
- creio que também não,
não era isso -.
Pertenciam a mundos distintos,
Onde se cruzavam,
Por breves instantes,
Na zona de intercepção dos círculos.
Olhavam
E reconheciam-se,
Cruzavam
E impregnavam-se.
Depois,
Só restava o cheiro.
Cada qual,
Inserido no seu circulo,
Com outras intercepções,
Nenhuma em comum,
Nesses instantes,
Tal como de comum,
O tinham,
Nos outros.
Na verdade,
Nada disto é correcto.
Se cada instante fosse um circulo,
Daí se concluía que existem,
Círculos comuns e incomuns,
Que cada qual tem a sua importância,
Devida,
Como cada um a quer.
Se assim o é,
Não existem mundos distintos,
Mas círculos momentâneos,
Não partilhados,
Num mundo comum.
2 comentários:
É verdade, Onun!
Eu sou um mundo de bolinhas!
(Desculpa estar sempre a comentar.)
;*)
és sempre bem vinda...
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